O edifício que ocupa todo o quarteirão desde a Pastelaria Suíça até à Casa da Sorte, entre os números 96 e 122 da Praça D. Pedro IV, na freguesia de Santa Justa, em Lisboa, albergou emblemáticos estabelecimentos da zona da Baixa.

Entre as lojas com história e lugares de culto, contam-se a Pastelaria Suíça, a casa de chás e cafés Pérola do Rossio e a Camisaria Moderna.

Almada Negreiros ficou ligado à história deste edifício quando se cruzou com a pastelaria Suíça durante os anos 40 do séc. XX, altura em que pintou frescos nas paredes, nos quais estavam representadas pessoas envergando trajes suíços. Almada Negreiros teve ainda aqui três quadros expostos até 1948, altura em que fizeram remodelações.

Instalado no edifício do antigo Convento da Graça, o início da sua construção data de 1271. Ao longo dos séculos sofreu profundas modificações, tendo as obras, efetuadas posteriormente ao terramoto de 1755, conferido à Igreja o seu caráter tardo barroco.

Situa-se no Largo da Graça, no topo de uma das sete colinas de Lisboa, disfrutando de vistas privilegiadas sobre a cidade e o rio Tejo.

É o primeiro edifício construído de raíz para albergar os serviços de um jornal, neste caso o Diário de Notícias. Projetado em 1936 pelo arquiteto Pardal Monteiro, foi inaugurado em 1940, tendo recebido o Prémio Valmor desse ano.

Classificado como Imóvel de Interesse Público, sobressai no contexto da arquitetura portuguesa contemporânea. Merecem destaque os frescos de Almada Negreiros - “Grande Planisfério” e “Quatro Alegorias a Portugal e à Imprensa” - localizados no hall e vestíbulo principal.

Edifício palacete de carácter romântico mandado construir em 1886 por Adriano Antão Barata Salgueiro, prestigiado advogado português.

Inserido num estilo neo-árabe, apesar disso, verifica-se aqui a reunião de elementos de diferentes inspirações e que nada têm a ver com a arte muçulmana.

Incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente.

O Antigo Seminário no Município de Gavião, imóvel histórico e emblemático que pontua o centro de Gavião, é constituído pelo edifício principal, um conjunto de anexos e logradouros que ocupam grande parte do centro da vila de Gavião.

O Seminário Menor de Gavião funcionou desde os anos 20 até aos anos 50, nesta casa onde viveu o Dr. José Pequito Rebelo. Posteriormente veio a servir de Lar de Terceira Idade da Santa Casa da Misericórdia até aos anos 70, continuando ainda mais alguns anos a servir como Centro de Dia, até que encerrou portas.

Esta casa magnífica foi projectada por um dos grandes nomes da arquitetura portuguesa: Raúl Lino.

Assim, em 1921, a Família Carvalho Ribeiro Ferreira encomenda a Raúl Lino um projeto para a sua casa de férias, a localizar-se na zona nobre de Sintra. O arquiteto acede ao pedido e um ano depois, em 1922, dá-se a construção da Casa dos Penedos.

A Casa dos Penedos, continua como propriedade privada. Apesar disso é monumento protegido por lei e um elemento extremamente valorizador da paisagem naquela vertente da bela Serra de Sintra.

O Convento dos Lóios, também conhecido como Convento de São João Evangelista, foi construído no século XV sobre o que restava de um castelo medieval, tendo ficado bastante danificado aquando do terramoto de 1755.

É um conjunto de planta rectangular que se desenvolve em torno de um claustro de dois pisos, sendo o piso inferior de estilo gótico-manuelino e o superior já com caraterísticas renascentistas.

A igreja, de estilo manuelino, tem uma nave de cinco tramos rectangulares e é coberta por uma abóbada nervurada. As paredes estão revestidas com painéis de azulejos do século XVIII, autênticas jóias do azulejo setecentista, em Portugal.

A capela-mor, de planta poligonal, é coberta por uma abóbada de complicado desenho, com ogivas entrecruzadas, e as suas paredes estão revestidas de azulejos dos séculos XVII e XVIII.

A Casa do Capítulo, atribuída a Diogo de Arruda, é precedida por um portal mourisco do início do século XVI.

Actualmente, está adaptado a pousada.

Situada exactamente no centro da vila, no Largo 5 de Outubro, a Igreja Matriz de Oeiras, dedicada à Nossa Sra. da Purificação, começou a ser construída em 1702, tendo sido inaugurada em 1744. A ideia de se proceder à construção de um templo suficientemente espaçoso para as necessidades da freguesia foi nascendo e surgindo ao longo dos tempos, embora se tornasse difícil de executar, tendo em conta a enorme despesa que acarretava. Mas a pequenez da antiga igreja paroquial era, de facto, manifesta.

A construção da actual capela-mor, com o fecho de abóbada, foi terminada em Agosto de 1704. O responsável pelo projeto arquitetónico foi o célebre arquiteto régio João Antunes, nesta fase já no final da sua carreira. O superintendente que finalizou as obras foi D. António Rebelo de Andrade, homem de cultura muito apurada, que personifica o mecenas da época barroca.

O Convento pertencia à Ordem dos Frades Menores (Ordem de São Francisco), era também conhecido por Conventinho de Santa Clara, estava situado no Campo de Santa Clara, 1.º Bairro de Lisboa, freguesia de Santa Engrácia. Foi extinto em 12 de Dezembro de 1901, por morte da última religiosa.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou a conversão deste antigo convento em escola básica e jardim-de-infância. Irá ter capacidade para 400 crianças do ensino básico e 75 do jardim-de-infância, além de cozinha, refeitório, ginásio, biblioteca e salas de audiovisuais, informática, música, expressão plástica, exposições e expressão dramática, entre outras.

No sítio onde actualmente existe a avenida 24 de julho foram, até aos finais do século XIX, as chamadas “Tercenas de José António Pereira” ou “Tercenas do Marquês”, assim designadas por se tratar de um local onde se cuidavam das embarcações e havia armazéns para guardar aprestos.

Após a construção do aterro, esta área passou a compreender a Travessa José António Pereira e o Beco da Galheta, constituindo provavelmente este último topónimo uma corruptela de calheta que constitui um sítio propício para encalhar os barcos. Este local era portanto, outrora banhado pelas águas do rio Tejo.

No âmbito do projeto “AfricaCont” que resulta de uma parceria entre o extinto Ministério da Cultura, a Câmara Municipal de Lisboa e a Fundação Calouste Gulbenkian, está prevista a reabilitação, reconversão e adaptação a equipamento cultural de um conjunto de edifícios existentes neste local.

A Pousada de Palmela encontra-se localizada no histórico Castelo de Palmela, distrito de Setúbal, integrando os claustros do antigo convento construído no Castelo.

A pousada conserva a tranquilidade, característica dos conventos medievais, entregues às ordens monásticas.

Neste antigo forte de arquitetura militar do século XVII, denominado de Forte de São Filipe, é possível sentir os vestígios do passado, com mais de 4 séculos de História.

As obras de restauro efectuadas aquando da adaptação a Pousada, inaugurada em 1965, não vieram apagar completamente o traço anterior.

Projecto do arquitecto Miguel Ventura Terra, onde o mesmo era o proprietário, ocupando o primeiro piso do edifício como sua própria residência, é uma obra única, apenas reproduzida pelo próprio arquitecto em posteriores trabalhos. Ganhou o Prémio Valmor de 1903.

A obra teve uma especial atenção do júri, porque estava evidente neste edifício técnicas novas de construção, assim como utilização de materiais ou produtos nacionais, promovendo assim o azulejo que é muito utilizado neste projeto.

Edifício de habitação multifamiliar, com loja no piso térreo, projetado e construído na década de 1920 por Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962).

O prédio com o nº30 da Avenida Duque d’Ávila foi edificado na primeira fase urbanística das Avenidas Novas, em Lisboa. Com cinco pisos de habitação e uma loja, apresenta uma planta que será recorrente em toda a obra de Norte Júnior. O requinte do desenho do arquiteto-decorador faz-se sentir na fachada, nomeadamente nas grandes cariátides de pedra, cujo cuidado do talhe e da traça imprimem delicadeza ao programa.

Edifício palacete de carácter romântico mandado construir em 1886 por Adriano Antão Barata Salgueiro, prestigiado advogado português.

Inserido num estilo neo-árabe, apesar disso, verifica-se aqui a reunião de elementos de diferentes inspirações e que nada têm a ver com a arte muçulmana.

Incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente.

Situada exactamente no centro da vila, no Largo 5 de Outubro, a Igreja Matriz de Oeiras, dedicada à Nossa Sra. da Purificação, começou a ser construída em 1702, tendo sido inaugurada em 1744. A ideia de se proceder à construção de um templo suficientemente espaçoso para as necessidades da freguesia foi nascendo e surgindo ao longo dos tempos, embora se tornasse difícil de executar, tendo em conta a enorme despesa que acarretava. Mas a pequenez da antiga igreja paroquial era, de facto, manifesta.

A construção da actual capela-mor, com o fecho de abóbada, foi terminada em Agosto de 1704. O responsável pelo projeto arquitetónico foi o célebre arquiteto régio João Antunes, nesta fase já no final da sua carreira. O superintendente que finalizou as obras foi D. António Rebelo de Andrade, homem de cultura muito apurada, que personifica o mecenas da época barroca.